Nesta terça-feira (27), Josep Maria Bartomeu solicitou a renúncia de seu cargo, ou seja, ele não é mais o presidente do Barcelona. O comunicado foi realizado um dia após Bartomeu afirmar que nunca havia pensado em abandonar sua posição no clube.
Além de Josep Maria, também foi informado que toda a diretoria do clube irá se afastar do comando do time. O pedido de renúncia ocorreu durante uma reunião extraordinária da direção do clube, onde mudanças relacionadas a equipe espanhola foram tomadas.
Apesar do ex-presidente afirmar que tudo era baseado em interesses políticos, a pressão pela renúncia surgiu desde a crise instaurada após Messi solicitar sua saída do Barcelona. Enquanto isso, o ex-presidente sofria com processo de Moção de Censura movido por mais de 20 mil associados do time.
Renúncia foi motivada pela não autorização de pedido
Segundo informações da imprensa espanhola, a principal causa para a solicitação de renúncia ocorrer foi a não autorização da Generalidade Catalã (governo da Catalunha) onde era pedido que houvesse um adiamento na votação da Moção de Censura, impactando assim na decisão final.
O andamento do processo previa uma condução de um referendo, por parte de todos os membros votantes do clube, dentro do prazo de 20 dias úteis após a confirmação de todas as assinaturas, em 4 de outubro. Caso dois terços dos eleitores optassem pela moção, o Conselho iria efetuar novas eleições.
Bartomeu e diretoria escolhem renunciar
Em vez de enfrentar todo o processo, Bartomeu e a diretoria escolheram renunciar ao atual mandato, que iria até junho do ano que vem. O próprio presidente havia antecipado as eleições para março de 2021, e afirmou que a escolha também foi motivada por ameaças que sofreu.
“É uma honra servir ao clube, como administrador e como presidente. Tentei assumir o cargo com responsabilidade e honestidade. Posso anunciar que ontem aprovamos os requisitos para fazer parte de uma Super Liga Europeia.” afirmou o ex-presidente.
Josep Maria Bartomeu iniciou seu mandato como presidente em janeiro de 2014, e substituiu outro dirigente, Sandro Rossel, que também havia renunciado ao cargo. Em julho de 2015, Bartomeu havia vencido as eleições, onde cumpriria um mandato de seis anos.
