Maya Gabeira, surfista brasileira, bate novo recorde na modalidade

A surfista brasileira Maya Gabeira conseguiu bater o próprio recorde de maior onda surfada do mundo, na categoria feminina. O feito foi anunciado pela World Surf League (WSL) e registrado no Guiness World Records.

A onda foi surfada por Maya, em fevereiro, na Praia do Norte. A atleta conseguiu se equilibrar em meio a uma onda de 22,4 metros. No masculino, o recordista também é um brasileiro, Rodrigo Koxa, que surfou em 24,4 metros.

A atleta já tinha atingido o record mundial de maior onda em Narazé, em Portugal, em 2018. Naquela ocasião, Maya surfou 20,72 metros. Justine Dupont, surfista francesa atingiu um número muito próximo na mesma competição.

Maya Gabeira, surfista brasileira, bate novo recorde na modalidade
Fonte: (Reprodução/Internet)

“Corri mais riscos do que o normal” disse Maya

Maya Gabeira bateu o próprio recorde em fevereiro deste ano. Em comunicado à WSL, a brasileira afirmou que correu mais riscos do que o normal, e que percebeu que foi a maior onda que já passou quando escutou o barulho da onda quebrando.

Em seu primeiro destaque de maior onda surfada no mundo, a sua principal adversária, a francesa Justine Dupont chegou a uma marca muito próxima. Por isso, a WSL teve que fazer uma pesquisa científica para determinar o resultado.

Em detrimento a onda de Justine, Maya ganhou por cerca de 2 ou 3 pés a mais. A atleta da França ganhou outros troféus no Big Waves Awards, a melhor performance e melhor trajetória do ano em questão. Com o novo recorde, a brasileira não gerou nenhuma dúvida à WSL.

Os brasileiros surfaram as maiores ondas do mundo

A maior onda surfada no masculino, segundo a WSL, é também do Brasil. O Rodrigo Koxa, também nas praias de Nazaré, atingiu uma onda de 24,4 metros em 2017. A medida, inclusive, é muito próxima à de Maya. Confira a onda da brasileira:

Sobre a marca próxima a de Rodrigo Koxa, a surfista disse: 

“Isso pra mim foi algo que sonhei anos atrás, mas não como algo realista. […] ver isso acontecer é incrível. Isso é visto como um esporte extremamente dominado pelos homens, então ter uma mulher capaz de representar isso é bastante raro”.