A Fórmula 1 está se adaptando ao novo normal. As corridas já estão acontecendo em países que estão com a pandemia controlada, tomando todas as medidas de segurança possíveis para a realização das provas.
Porém, o debate agora é outro. Com o surto de coronavírus controlado em algumas regiões do globo, a organização do evento já anunciou que algumas provas contarão com a presença de público, ainda que reduzida.
O circuito de Mugello, GP realizado na Itália, permitirá a entrada de 3 mil pessoas para acompanharem os dias de corrida, e a ideia é que o GP da Turquia, em Istambul, conte com cerca de 50% do público presente.
100 mil espectadores por dia
O grande prêmio de Fórmula 1 na Turquia deve contar com a presença de público. A ideia dos organizadores é que cerca de 100 mil pessoas compareçam ao evento, cerca de metade da capacidade do local.
A pista de Istambul Park comporta mais de 200 mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que quase 50% desse público poderá acompanhar a realização da prova e os treinos, que acontecerão entre os dias 13 e 15 de novembro.
A data estava reservada para o GP do Brasil, porém, com o descontrole em relação a pandemia do coronavírus no país, o prêmio foi cancelado, dando lugar a circuitos de países que lidaram melhor com a chegada do vírus.
Também vale destacar que as entradas contarão com preços acessíveis. A entrada para um dia custará 30 liras turcas, o equivalente a R$22. A última corrida realizada no circuito foi em 2011.
Também existe a possibilidade da corrida não ser realizada com portões abertos, tendo em vista que o quadro pandêmico do país pode piorar até a realização da corrida. Vural Ak, representante da Intercity, organizadora da corrida, falou um pouco mais sobre essa possibilidade:
“Precisamos estar preparados para tudo. Se a doença ficar pior que hoje, aí a corrida pode ser feita sem público. Porém, sabemos a capacidade dessa pista” afirmou o representante.
A Turquia declarou, ainda em maio, que a pandemia estava controlada em seu território. Até o momento, o país registrou 6.370 mortes e registrou 270 mil casos de infecção.