Nesta quinta-feira (12), foi anunciado pelo governador João Doria que a Prefeitura de São Paulo (SP), juntamente com a gestão estadual, renovaram o contrato com o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. A renovação visa que o Prêmio continue sendo sediado no autódromo internacional de Interlagos até o ano de 2025.
O que foi decidido pela gestão estadual é que o contrato será assinado nos próximos dias pelo prefeito Bruno Covas e pela detentora dos direitos mundiais da Fórmula 1, Liberty Media. Foi decido também que o nome do evento será mudado para Grande Prêmio de São Paulo, previsto para acontecer no dia 14 de novembro de 2021.
Enquanto isso, o contrato vigente têm validade que expira em dezembro deste ano, mas conforme as gestões do governador e do prefeito de SP, ambos buscam renová-lo desde 2018 para que o evento permaneça ocorrendo na cidade.
GP de São Paulo e seu grande impacto na economia
Durante o anúncio, Doria enfatizou que esta renovação de contrato que durará pelos próximos 5 anos é uma grande vitória para a cidade e o estado de SP assim como para o Brasil, além de acrescentar que o documento pode ser prorrogado por igual período, sendo então possível ir até o ano de 2030.
Em uma de suas falas, Covas comentou sobre o impacto econômico que o evento traz a SP, gerando 670 milhões de reais de tributos recolhidos e quase 9 mil empregos. Para o ano de 2021, Bruno Covas afirmou que pacotes de promoção turística da cidade e do estado já levarão o nome ‘GP São Paulo’.
Pandemia e suspensão de iniciativa privada mudam os rumos
O Grande Prêmio do Brasil, que aconteceria no dia 15 de novembro deste ano em Interlagos, foi cancelado pela Fórmula 1 ainda em julho devido à pandemia do coronavírus. O Brasil não foi o único. O GPs o México, Estados Unidos e Canadá também foram cancelados pelo mesmo motivo.
Além disso, a prefeitura de SP suspendeu um processo que concederia o autódromo a iniciativa privada, medida esta que era uma das intenções durante a candidatura de João Doria a governador em 2017. Em 2019 a proposta teve que ser alterada e ser direcionada para o plano municipal de desestatização, passando a ser comandado pelo prefeito Bruno Covas.